Falando sobre fotorejuvenescimento a Laser

A radiação ultravioleta exerce um efeito cumulativo na nossa pele durante todos os anos das nossas vidas. Esse acúmulo, especialmente nas chamadas áreas foto expostas, ou seja, aquelas que estão expostas no dia a dia (face, “v” do decote, dorso dos antebraços e dorso das mãos) leva aos sinais de fotoenvelhecimento da pele.

Os mais frequentes, principalmente em peles claras, são a formação de pequenos vasos sanguíneos, chamados telangectasias, rugas finas e manchas, tanto esbranquiçadas quanto acastanhadas. Já as manchas de tonalidade mais escuras são mais comuns na pele morena, que têm boa capacidade para se bronzear.

Esses efeitos podem ser revertidos alternando-se peelings químicos, que resultam na renovação da pele, após sua descamação, com o tratamentos a laser. A luz intensa pulsada é um tratamento suave, que trata tanto as manchas acastanhadas quanto as telangectasias. Para um grau maior de envelhecimento, com presença de rugas dispersas pela pele, utilizamos o laser de CO2 fracionado, que apesar de ser um tratamento mais profundo e intenso, é perfeitamente suportável e não necessita do afastamento das atividades diárias, quando realizado próximo ao final de semana.

Como todos esses tratamentos necessitam do afastamento da exposição solar (praia e piscina) por um período mínimo de quatro semanas, essa época de primavera pode ser bem aproveitada para rejuvenescer a pele dos danos causados pela exposição solar cumulativa!

 

www.christianaalonso.com.br

Mestre e doutora pela USP, coordenadora da Dermatologia Integrada no Buddha Spa Ibirapuera e Higienópolis

 

 

 

 

Imagem: Photl.com.

 

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