Compulsões alimentares e o cérebro

O nosso paladar é muito estimulado pelas substâncias que oferecemos a ele.
Por isso muitas vezes sentimos uma necessidade de comer um determinado alimento ou beber um refrigerante por exemplo, mesmo sabendo que aquilo não nos faz bem.

E este é o grande triunfo da indústria alimentícia: detectar as substâncias que são aditivas e incluí-las nos alimentos que chegam até nós para que nos tornemos dependentes de seu consumo e com isso, garantimos a manutenção deste mercado. E é com estes alimentos que nossa saúde se deteriora definitivamente.

Mas, ainda bem, existe o oposto também: alimentos que, ao serem ingeridos, aumentam a saciedade, uma vez que ativam o  principal hormônio sacietogênico no organismo, a Leptina.
Este hormônio, secretado pelo nosso tecido adiposo (gordura), ativa no cérebro a produção de Dopamina (outro hormônio que age como um neurotransmissor enviando a mensagem de que “estamos bem” e a sensação de prazer), e juntos, controlam no Sistema Nervoso Central, o centro da saciedade.

Estes principais alimentos são:

amêndoas sem sal, brócolis, espinafre, maçã, suco de romã, cenoura, ovo e o salmão. Isto também não quer dizer que todos devem comê-los, pois o que prevalece sempre é a individualidade de cada um! Hoje dispomos de vários testes laboratoriais e anamneses clínicas para detectar isto.

Mas, vale a pena apostar no poder dos nutrientes para tomar o comando do nosso corpo e começarmos a escolher o melhor para nós!

Responsável pelo Wellness and Health Center do Buddha Spa Ibirapuera

Médica Nutróloga, membro da American Academy of Anti -Aging Medicine…

Imagem: Photl.com

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